The Red Rubi: março 2018

Olá minha gente!!! Como têm passado?

Eu tenho andado "metida" em muitas coisas e por essa razão, não tenho conseguido manter a assiduidade que pretendo ter no meu blog.

Quando chegamos a uma altura da vida, em que percebemos que podemos fazer tantas coisas que sempre desejamos fazer e andámos a colocar entraves, sem nunca pesquisar e tentar...torna-se difícil ser seletivo. Eu, que percebi isto há pouco tempo, agora quero fazer tudo e mais alguma coisa!!! Mas calma Rubina!!! O mundo não acaba amanhã!!! Acho eu...😆

Têm sido dias de correria, mas também de felicidade e gratidão pelas experiências de aprendizagem que tenho vivido...daqui a uns tempos conto-vos tudinho!!!

Adiante, e em contagem decrescente para as minhas férias, venho falar-vos de uma cidade que visitei em Abril de 2015, e que tanto me surpreendeu pela positiva...Seul, capital da Coreia do Sul.

Exótico não?? Sim!! Completamente diferente de todas as cidades onde tinha estado até então. Aliás, depois de conhecer a Ásia, arrisco-me a dizer que existe o mundo inteiro e a Ásia!😃

Talvez seja pela grande diferença cultural, e até pelo fenótipo característico do povo asiático que eu tanto admiro!!! Mas também terá a ver com o respeito enorme que este povo tem pelas suas origens e tradições, a sua humildade e o desprendimento que têm pelas coisas materiais!

No entanto, notamos que a geração mais jovem quer aproximar-se mais da cultura ocidental, pela forma de se vestirem e pela loucura perante as tecnologias. Não nos podemos esquecer que apesar desta parte tão tradicional e enraizada da cultura asiática, eles são o povo mais evoluído no que diz respeito ao desenvolvimento das tecnologias. E claro que estou a falar duma forma muito generalizada, porque dentro da Ásia, existem muitas diferenças entre os seus países.

Mas acredito mesmo, que o futuro possa passar por sermos mais orientais, no que diz respeito à importância que damos às nossas crenças e valores, ao crescente interesse pelo desenvolvimento pessoal como seres humanos e ao alcance de um modo de vida mais espiritual e desacelerado.

Tendo-me desviado um pouco do objetivo deste post, volto ao tema central...a minha viagem a Seul. Esta cidade foi a terceira e última paragem duma viagem pela Ásia, que incluiu também Banguecoque e Cebu (Filipinas). Foram umas férias fabulosas e eu fiquei fascinada e com muita vontade de voltar a este continente. Como já referi anteriormente no blog, quanto mais diferente, mais aliciante para mim!! E não podia ter ficado mais encantada com a experiência.

Seul é uma cidade de grande contraste entre o moderno e o tradicionalmente asiático. Portanto, tanto estamos a passear a meio de prédios altos e recentemente construídos, como estamos entre casinhas antigas ou templos milenares. E foi isto que mais me fascinou!! As pessoas eram simpáticas e mostravam-se preocupadas em nos perceber e fazerem-se perceber. Nem sempre foi fácil!!!
No dia em que chegamos a Seul, eu estava com uma gripe dos diabos!!! Lembro-me de fazer a viagem de avião entre as Filipinas e Seul, completamente prostrada tanto era a febre. Isto resultou do ar condicionado do quarto em Cebu, que estava sempre exageradamente frio.

Chegamos à noite e eu passei a noite ora a morrer de frio, ora a morrer de calor. No dia a seguir logo de manhã, fui ao restaurante do hotel comer qualquer coisa para poder tomar medicação, mas como não tínhamos incluído o pequeno almoço na reserva, teve que ser à la carte. Tudo bem, eu precisava comer rapidamente para tomar brufen 600. "É uma tosta de fiambre e um sumo de laranja natural se faz favor." E lá comi. "Quanto custa?" Custou nada mais nada menos que...25 euros!!! What???? E pronto, ficámos logo a perceber que aqui não era tudo barato como nas paragens anteriores!

É fácil circular na cidade (até porque estávamos com duas crianças de 2 e 4 anos), senti-me sempre segura e o tempo estava ameno sendo necessário casaco durante o dia, e à noite camisola e casaco. Cada rua tinha lojas de um artigo específico. Havia ruas só com lojas de candeeiros, outras só com lojas de artigos de iluminação, outras só com lojas de quadros, etc. Achámos imensa piada. Havia pastelarias e bares giros com boa comida e depois havia mercados de rua com tudo e mais alguma coisa onde comprei meias "de marca" a preço de chuva. (Estava a precisar, ok?) E havia uma loja com muito bom aspeto, que vendia malas "de marca" e eu toda contente tento abrir a porta e não consigo. Olho lá para dentro e vejo que tinha gente...vem um homem à porta e faz sinal que estava fechada. Ainda hoje, penso que poderia ter feito altas comprinhas naquela loja!!!!😢😢😢

A parte que mais gostei de toda a cidade (não contando com os templos impressionantes, deslumbrantes e inesquecíveis), foi a parte mais antiga da cidade, com casinhas pequenas e coladas umas às outras. Havia uma que aparecia no Google Maps como um miradouro. Quando lá chegámos, era a casa dum velhote que estava sentado à porta e que nos convidou logo para entrar!! Ficámos um bocado à toa mas o homem tinha um ar amistoso e lá fomos. Conclusão, era a casa dele com uma varanda que tinha um vista espetacular!!! Fantástico!! Até nos ofereceu sumo. Mas pagámos um valor irrisório que incluía o sumo! Ahahahahah

Ele não enganava ningúem...tinha o valor à porta e só entrava quem quisesse! Achei um negócio bem honesto até!!😃

Relativamente à comida...bem...como é que eu hei-de dizer...oh pá...não gostei, pronto! Custa-me dizer isto, porque normalmente não sou nada esquisita nesta temática. Acho que só fomos a um restaurante típico, bastante aconselhado e a comida era quase toda feita na mesa. Até tinha bom aspeto, mas achei insonsa!! Era muito à base de legumes. Aquela gente não deve sofrer nem de diabetes nem de colesterol. Ahahahah
Mas tenho que fazer uma pequena referência...comi a melhor pizza de sempre numa pizzaria desta cidade. Até hoje, nenhuma superou aquela!!!

Como já tinha dito antes, eu estava mesmo doente, e quando passava o efeito do brufen, parecia que desfalecia. Então, lá me aventurei a entrar numa "parafarmácia" ou ervanária, nem sei. E meio inglês, meio gestos lá tentei explicar ao senhor o que tinha (não me esqueço da cara do homem a tentar me perceber 😂😂😂). E não é que o homem percebeu e vendeu-me antibiótico, analgésico e antipirético a vulso??!! Espetáculo!!! Mas confesso que fiquei uns 10 minutos a decidir se tomava ou não. Uma reação anafilática a 10000 km de Portugal, não teria piada nenhuma!!! Não é que se estivesse mais perto, fosse para Portugal, lolololol, mas é só para imaginar a dimensão da desgraça!!!!

Depois de toda esta conversa, fica a parte melhor...as fotoooooooss!!! Espero não ter exagerado.

Aconselho vivamente este destino, e como tal, ficam umas dicas das principais atrações turísticas.

PS: Havia uma atividade turística muito interessante...ir até a Zona Desmitilitarizada (DMZ), na fronteira com a Coreia do Norte. Era uma atividade radical pois a qualquer momento, podia se iniciar uma guerra. Acham que fiz isto?? Nem pensar!!! Tenho muito amor à minha vidinha!!! Vejam bem o que esta visita implicava...

"O número de visitantes diários na área de segurança conjunta é regulamentado rigorosamente e exige reserva com antecedência. Todos os visitantes do lado sul são obrigados a assinar o documento UNC REG 551-1, que afirma: "A visita à Área de Segurança Conjunta em Panmunjom implicará a entrada em uma área hostil e existe possibilidade de ferimentos ou morte como resultado direto da ação inimiga." National Geografic