sábado, 27 de janeiro de 2018

Um amor incondicional!!!

Olá meus estimados rubis!!!! Como estão?
 
Hoje vou falar de...AMOR!! Oh, que fofinho!! Como eu estou lamechas...😍
Mas não, não vou falar desse amor que estão a pensar!! Já estavam a bater palminhas a pensar que ia falar do meu namorado, como o conheci, etc etc etc... Estavam enganados!!! Ahahahahah
Vou falar de outro amor, um amor que não é o de mãe, mas é tão forte, bonito e delicioso.
Vou falar do amor de TIA!!!😊💜💜💜
 
Eu tenho a sorte de ser tia, desde o dia 23 de fevereiro do ano de 2010!! Não sei a hora, porque esses pormenores são para a mãe!
Nesse dia, mesmo longe, foi a loucura total. A excitação era tanta que não conseguia pensar ou respirar direito. Acho que longe se sofre mais...não podemos acompanhar as coisas de perto e vamos apenas imaginando. Eu com a minha imaginação fértil, vou fazendo vários filmes na cabeça até saber como é que as coisas estão mesmo a decorrer. Mas posso dizer que até foi um nascimento bem tranquilo. A minha maninha acordou bem disposta, e apenas com uma moinha estranha. Depois lá começaram as temidas dores e lá foi a espernear no carro, até chegar ao Hospital D. Estefânia. Aí, depois da milagrosa epidural, foi só esperar tranquilamente até a hora "h". Um pormenor interessante...a enfermeira foi ao pé da minha irmã e disse-lhe "aguente só um bocadinho que vamos passar o turno". Ahahahahahaha...estas enfermeiras são o máximo!!! Primeiro o turno, claro!!! 😃
Pronto, agora já me lembro, nasceu por volta das 16h, depois da passagem de turno.
 
Felizmente, eu e os meus pais conseguimos ir para Lisboa uns dois ou três dias depois, e lá conhecemos a bebé mais linda e amorosa do mundo e arredores...a nossa amada Francisca!!!
Era pequenina, serena e delicada. Tinha (muito) cabelinho castanho escuro, olhos castanhos também escuros e umas mãozinhas muito pequeninas. Não gostava nada de mamar, e isso fazia adivinhar que não iria gostar de comer, ao contrário de toda a família materna. Não tivesse saído da barriga daquela mamã e pensávamos que tinha sido trocada!! Lol
 
Não me vou esquecer do primeiro banho, que lhe demos todos juntos! Sim, todos mesmo, o meu pai inclusive!! Claro que só gozava e dava opinião!! Foi um filme!!! Eu já era enfermeira e estava mais atrapalhada do que a mãe!! Bem, pensando bem, até faz sentido!!!
 
A Francisca foi crescendo, teve as suas (grandes) birras e tudo o que acabava em "ites". Nunca gostou de comer e ainda hoje, isso é algo que não lhe dá prazer nenhum!
Mas sempre houve algo na "minha" Francisca que saltava à vista, à medida que ela ia crescendo...a sua capacidade natural de amar e transmitir amor. Nunca conheci nenhuma criança assim...mas acredito que existam!!
 
Quanto a mim, nunca senti um amor assim...é um amor forte, protetor, mas leve. Leve, no sentido em que não sofro tanto como a mãe, com as suas preocupações naturais com o crescimento da filha, leve porque não estou presente nos momentos em que ela está doente (deve ser muito difícil vê-la debilitada), leve porque dedico o tempo (quase todo) que passo com ela a brincar, apesar de gostar de estabelecer regras básicas de educação, leve porque se ela estiver a me tirar o juízo, mando-a com a mãe. Ahahahahahah
 
Quando é que percebo o tamanho deste amor? Quando ela acorda às 9h da manhã e eu não me importo de não dormir mais, para ir ver desenhos animados com ela, quando faço questão de estar presente em todos os seus aniversários mesmo que isso implique uma vasta logística no meu trabalho, quando nos abraçamos e apetece-me ficar ali pra sempre, quando sinto um orgulho gigante sempre que a minha maninha diz que era impossível a Francisca ser mais parecida comigo, quando conversamos sobre amor como se fosse a coisa mais natural do mundo (e é mesmo), quando sinto que a tenho de proteger de tudo ou quando decido em cima da hora, ir buscá-la a Lisboa porque ela está em pânico para vir só com a hospedeira.

Esta última situação aconteceu em Agosto do ano passado. A Francisca decidiu que queria vir com os avós antes das férias da mãe. Disse que não tinha medo, mas à ultima da hora entrou em pânico com a ideia. Foi das coisas mais bonitas de que me orgulho ter feito!!! A alegria e gratidão estampadas na cara dela deixaram-me completamente embevecida e extremamente feliz!!! Foi uma viagem super divertida...das mais divertidas e felizes que já fiz!!! Só pela alegria dela, já teria valido a pena!! Mas foi muito mais do que isso!! Foi algo que nos uniu (ainda mais) para sempre!!!
 
Estaria aqui a escrever sobre este amor, durante horas a fio...mas vocês iam adormecer entretanto. Por isso, ficam umas fotos bem ilustrativas deste sentimento genuíno, excecional e puro.

Beijinhos para todos, em especial para a "minha" querida Francisca. Amo-te muito!! (Ao que ela tão naturalmente me responde, "Também te amo muito tia!!") 💜💜💜


O primeiro colinho

Sorriso delicioso com um aninho de idade
 

Aqueles beijinhos bons


 A madrugar com alegria!!!
Quando uma imagem vale mais que mil palavras!!! Tinha 2 aninhos


No seu 4o aniversário


Sempre na brincadeira...

Somos tãaaaaaaaaao engraçadas!!!!!!
Muito entretidas!!!

Os melhores beijinhos de todos!!
 
Amo-te muito minha querida!!!
A viagem mais divertida e ternurenta de todas!!!!


 
 

segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

Os saldos e uma louca realidade!!!

Já tinha pensado escrever um post sobre este assunto tão delicado, mas como já muito se disse sobre isto, achei que seria algo repetitivo.
No entanto, da última vez que fui ao shopping pensei, "Tenho mesmo que escrever sobre isto!!!!Tenho que relatar o que se passa aqui, e deitar pra fora tudo o que me vai na alma!! Tenho que fazer algo pela humanidade, e alertar quem estiver por casa, para lá ficar e se manter sossegadinho a beber chá e a ver televisão!"
 
Minha gente, afastem-se das lojas em saldos nos próximos dias e principalmente ao fim de semana. Depois não digam que não vos avisei!!!
 
Todos os anos é a mesma coisa, nada muda, e ninguém ganha juízo (eu incluída, mas com alguma evolução, vá)!!! Isto é mais ou menos como os escaldões...toda a gente sabe como evitar, toda a gente vê os alertas na televisão, toda a gente vê nos programas da manhã (e da tarde também) dermatologistas a falarem do assunto, a mostrarem a incidência de cancro da pele (que tem aumentado), e mesmo assim, todos os anos vemos montes de pessoal vermelho que nem um tomate ou preto que nem carvão a sair da praia às três da tarde (que é sempre a melhor hora para fugir dali pra fora, e dar lugar às mentes conscientes e prevenidas).
 
Ora bem, já toda a gente leu acerca dos saldos, dos perigos a eles associados (como atropelamentos, esgotamentos nervosos e cenas de pancadaria), e do desperdício de tempo e sanidade mental que estes podem representar. Mas mesmo assim, há sempre quem se aventure (um número sempre astronómico de gente), como se ir aos saldos fosse um ritual, um programa em família ou uma participação numa maratona de prestígio inquestionável!!
 
Logo que se entra nas lojas, é ver os senhores na porta a olhar pro horizonte, com um olhar vago e perdido! Outros, já habituados a estas andanças, estão colados ao telemóvel a ver as notícias do futebol e ainda há aqueles "ganda malucos", que se atrevem a entrar com as suas senhoras (só mesmo para atrapalhar a circulação já difícil) e depois vão dizendo "sei lá", "tu é que sabes" ou na loucura "sim, é bonito", às 1000 repetições de expressões tais como, "gostas amorzinho?", "achas que compre?", "achas bonito?".
 
Dentro das lojas, além destes pares apaixonados e cúmplices na loucura, vemos de tudo...carrinhos de bebé com ou sem bebé (às vezes só servem para atafulhar roupa pra levar para os provadores), velhotes (a olhar para as roupas e a pensar "esta loja é de criança?"), famílias inteiras (sim, verdade, eu vi!!!) e as funcionárias à beira dum ataque de nervos (merecem uma estátua, aquelas que não se passam, mantêm o sorriso e ainda tentam arrumar as montanhas de roupa).
 
Vemos roupa dos anos 90 (sim, eu sei que está na moda, mas estou a falar de roupa fabricada nessa década), vemos roupa pelo chão a fazer de tapete (ninguém repara nem se debruça para levantar porque isso vai lhes retirar energia preciosa para ser usada nos provadores), vemos sapatos sem par, ou de pessoas que estão num espelho qualquer a ver se ficam bem, vemos pessoas a pôr malas ao ombro e a arregalar os olhos quando sentem o peso (são malas de alguém que se atreveu a pousar, e isto já me aconteceu), vemos pessoas com os olhos vermelhos a perseguir alguém que agarrou no último "M" daquele vestido que todas as blogers usam, vemos miúdas com mini-cachorros dentro de malas (que não sei se vão ver roupa ou mostrar o cão), e vemos filas com 300 pessoas, que esperam horas para comprar um casaco de pêlo (para o nosso Inverno rigorosíssimo) que está 10 euros mais barato.
 
Enfim, é a loucura total!! Por momentos, as pessoas perdem mesmo a sua capacidade de discernimento e sensatez.
 
Como é que eu sei isto tudo? Porque também vou aos saldos e também faço algumas destas figuras!! Ahahahahahahahahah!
Porque digo que evoluí? Porque vou durante a semana ou de manhã, porque só compro algo que necessite mesmo e porque em circunstância alguma me meto em filas com mais de 10 pessoas!!!
 
 
 
Muitos beijinhos e boas compras!! Juízo!!;))
Até breve!







 

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

Masterchef Austrália...e uma lição de humanidade!!

Há dias estava a ver um episódio de Masterchef Austrália, e num dos momentos de maior tensão, durante uma das provas dos três concorrentes finalistas, dei por mim a chorar (verdade seja dita que não é uma coisa difícil de acontecer 😛).

Adoro este programa, especialmente o da Austrália. Já tentei seguir outros Masterchefs como o dos Estados Unidos, Brasil e inclusive Portugal, mas nenhum me prendeu ao ecrã mais do que um ou dois episódios.
Acompanho este formato de concurso culinário há alguns anos, e posso afirmar que todos eles têm provas de culinária originais, difíceis e cada vez mais extravagantes (no bom sentido). Às vezes dou por mim a pensar que é impossível conseguirem inovar mais, e lá vem um prato do outro mundo que me deixa de boca aberta (de espanto e vontade de comer).
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Os concorrentes são desafiados a executar pratos variados, desde os mais "simples" e comuns, aos mais complexos e criativos que se possa imaginar. Podem ter que cozinhar para duas pessoas ou para 30 ou 50.

São convidados para serem mentores ou autores de pratos a reproduzir em prova, chefs nacionais e internacionais com tantas estrelas Michelan quanto o céu mais estrelado do planeta. Qualquer pessoa que perceba de culinária, gastronomia internacional ou cozinha gourmet, ficaria maravilhado e aterrorizado ao mesmo tempo, perante estes verdadeiros mestres.
Ali, cozinheiros amadores e alguns com muito pouca experiência, cozinham receitas com 50 mil passos, em pouco mais de uma hora. É claro que ao longo do programa, vão recebendo aulas de culinária dos maiores experts, e vão treinando a execução de pratos gradualmente mais complexos e deliciosos (pelo menos é o que parece), mas não deixa de ser uma verdadeira proeza tendo em conta o grau de exigência e perfeição que lhes é exigido.

Posto isto, estava eu a ver um episódio de Masterchef Austrália, e dei por mim a chorar. Estava a decorrer uma prova com os três finalistas, em que cada um deles tinha que preparar e cozinhar três pratos (entrada, prato principal e sobremesa) para umas 20 pessoas. No fim desta prova, sairiam os dois grandes finalistas.
Se no início, estavam todos motivados e entusiasmados a planear pratos criativos que demonstrassem ao júri tudo o que tinham aprendido até ali, assim que começaram a cozinhar, a pressão e os contratempos tomaram conta da sua boa disposição num instante. Todos eles eram concorrentes fantásticos, cada um com o seu estilo particular. No entanto, uma das concorrentes (que viria a ganhar aquela temporada), destacava-se pela organização, destreza e concentração. Raramente vacilava, e executava cada passo a uma velocidade jamais alcançada pelos outros dois.

Além dos concorrentes eliminados, que efusivamente apoiavam a partir da bancada cada um dos finalistas, eles próprios iam partilhando palavras de apoio quando percebiam que algum estava em apuros. Uma prova de verdadeiro companheirismo e amizade. Entretanto, uma das concorrentes começa a se atrapalhar num dos pratos e sucumbe à pressão, começando a chorar e afastando-se da bancada como que a desistir. Nesse instante, a concorrente que se destacava apercebe-se disso e deixa tudo o que está a fazer para abraçar a sua adversária. Ela deixa-a chorar e lembra-lhe tudo o que a sua colega conseguira alcançar até ali e as capacidades que esta possuia para ultrapassar aquele momento. Foi aqui que chorei...e não tenho vergonha de o dizer!!

Fico mesmo sensibilizada com estas demonstrações de afeto e solidariedade, onde se espera competição, egoísmo e "cada um por si". Aquela concorrente, que viria a ser a grande vencedora, podia ter-se prejudicado grandemente e arriscado a continuidade no programa, mas isso não a impediu de apoiar a sua adversária num momento em que esta podia ter desistido e ficado decidido de imediato quem seria eliminado.
São estes pequenos exemplos de humanidade que me fazem acreditar nas pessoas, mesmo a uns bons quilómetros de distância. Fico muito feliz por ver que o planeta ainda é povoado por pessoas "do bem", que se preocupam com os outros e não pensam só em si próprios e nos seus objetivos. São pessoas que olham para o lado antes de olhar para o seu umbigo, que dão a mão a quem precisa mesmo que se trate de desconhecidos, que fazem "o bem" sem ter nada a ganhar em troca.

Naquele momento, durante um episódio do Masterchef, chorei de alegria e esperança. Esperança nas pessoas, na sua bondade, solidariedade, altruísmo, generosidade e humanidade.

Sejam generosos, e espalhem o bem!!!
Beijinhos
Os três finalistas do Masterchef Austrália 2017

terça-feira, 16 de janeiro de 2018

A minha viagem a Pipa (com fotos)

Oláaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!

Como prometido...cá estão algumas fotos (escolhidas com carinho), das férias maravilhosas em Pipa, que começaram duma forma bem atribulada. Ahahahahahah
 

Para não escarrapachar as fotos "práqui" sem mais nem menos, deixo-vos uma pequena ideia acerca deste destino bonito, pequeno e agradável.

Pipa é uma pequena vila localizada no município de Tibau do Sul, a cerca de 85km de Natal, capital do estado do Rio Grande do Norte no Brasil. O nome caricato, deve-se ao facto dos portugueses (tínhamos que estar metidos nisto!!!!!!), que ao passar de barco pelas proximidades, terem observado uma pedra cujo formato fazia lembrar uma pipa de vinho, não fôssemos nós, já naquela altura, grandes apreciadores de vinho 😄.
 
Esta vila tem um pequeno centro, com lojas, bares, restaurantes, supermercados, pousadas e tudo o que é necessário...pelo menos para passar férias!
 
É de fácil circulação automóvel, sendo no entanto mais facilmente explorada a pé. As praias mais frequentadas ficam relativamente perto, mas alugar carro, parece-me a melhor opção, apesar de algumas pousadas (inclusive a nossa, Pousada Oka da Mata, http://www.okadamata.com.br/ ) disponibilizarem transporte para lá chegar. Não gosto de depender de ninguém nem de horários quando estou de férias. Para isso, já tenho o meu querido trabalho!!

As principais praias são: Praia do Madeiro, Praia do Amor (oh lá lá) e Baía dos Golfinhos. Mas também existem outras que eu tive oportunidade de desfrutar, como Cacimbinhas, Lagoa Guaraínas (uma praia onde se unem mar e rio), e Praia do Centro.
 
Foram dias de descanso total, com tudo aquilo que adoro...dormir bem, comer bem, ler, nadar, trabalhar para o bronze (sempre bem protegida!!) e passear sem horas nem obrigações. Bem, "nadar" não é a melhor expressão, pelo menos no que diz respeito às praias.
Sabem aquela sensação maravilhosa de estar a nadar numa água perfeitamente temperada, em que nos deixamos flutuar e sentimos a água beijar a nossa pele, olhamos para o céu azul e movemos levemente os braços e as pernas apenas para nos mantermos à tona?? Não aconteceu!!! As praias que frequentei, tinham o mar bem ventoso, excelente para surfistas e para combater a celulite (não resultou). Aliás, este destino é famoso entre os aficionados de surf. Atenção, não me estou a queixar!!;)
 
Espero que gostem das fotos...;))
Beijinhos e fiquem bem!!

PIPA, BRASIIIIILLLLLLL


A varanda do quarto

 
 
A piscina da pousada
 
 
 
O meu pequeno-almoço que não variou muito (tapioca everyday!!!!)
 

 
 
Praia do Madeiro
 
 
 
 
 
Praia do Amor (oh lá lá)
 

 
 
Praia Cacimbinhas
 
 
 
Praia Lagoa Guaraínas
 

 
 
Praia do Centro
 

 
 
Experiências...só porque me apetecia
 



 
 
Escolhas dificéis...
 
 
 
E a melhor caipirinha de sempre!!!
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 


sábado, 13 de janeiro de 2018

A (fabulosa) história da mala!!!! Hilariante mesmo!!

Oláaaaaaaaaaaa minha gente!!!!

Antes de mais nada, quero agradecer a todas as pessoas que espreitaram o meu blog e pelas mensagens tão carinhosas e encorajadoras que enviaram pelo facebook e afins. Obrigada do fundo do meu coração!!! 💚

Hoje vou contar-vos uma história verdadeiramente hilariante, daquelas que nós pensamos que só acontecem aos outros.
Então, comecemos do início. As minhas últimas férias foram no final de Novembro e o destino foi Pipa, Natal. (Sim, sou uma sortuda!! É verdade. Blessed!!;) )
A viagem começou por atrasar bastante (cerca de 3 horas), e o avião que seria da TAP, foi substituído por um da EuroAtlantic (nunca tinha ouvido falar, mas nada a apontar). Até aqui tudo bem. Estava desejando ir de férias, tenho uma sorte do tamanho do mundo e como tal não iria deixar que nada me chateasse.
O facto de terem mudado o avião, fez com que os lugares ficassem todos alterados e era a confusão total naquele avião, com pessoas chateadas e aos gritos com os assistentes de bordo (como se eles tivessem culpa), famílias todas separadas, gente de pé dum lado para outro a tentar trocar de lugar...enfim, um pequeno caos. Eu, com a sorte assumida, consegui trocar de lugar e ir ao pé do meu namorado! Thanks God!!!

A viagem correu bem dentro do possível, sem nada de muito especial a salientar.

Supostamente chegaríamos mais cedo, mas com isto tudo, chegamos à 1h da manhã (hora local, em Portugal, no nosso cérebro e no corpinho já eram 4h da manhã). Estivemos mais ou menos uma hora na fila do passaporte (tempo suficiente para fazer uma espécie de contratura no ombro esquerdo, por estar a aproveitar o tempo ao telemóvel) e depois lá fomos buscar as malas e seguir.

Tínhamos alugado carro para ir de seguida para Pipa, mas quando chegámos a um sítio e não podemos ligar os dados móveis à papo-seco, tudo complica um bocadinho... Mas hoje em dia, há wi-fi gratuito em todo o lado e lá contactamos o stand e foram-nos buscar ao aeroporto.

Chegamos ao stand e tinham alugado o nosso carro a outras pessoas por termos chegado tarde... adiante. Alugamos outro e lá fomos nós a caminho de Pipa. Chovia a potes, havia lombas sem aviso prévio, e lugares em que estávamos a circular praticamente sozinhos...um perigo!!!

Chegamos a Pipa às 4h da manhã, sãos e salvos e desejando dormir. Já estávamos acordados há 24 horas (coisinha pouca). Cheguei ao quarto desejando ir tomar banho e fui abrir a mala e não conseguia! Não havia código que eu me lembrasse e abrisse a porra da mala. Enfim...sucumbi ao cansaço e fui dormir.

Acordei às 9h (portanto dormi cerca de 4 horas e tal), para tomar o pequeno-almoço (adoro tomar o pequeno-almoço dos hotéis, pousadas e afins). Supostamente ia voltar a dormir mas quando regressei ao quarto, não resisti em tentar abrir a mala. Lá tentei 500 vezes e nada!!! Já praguejava a tudo e mais alguma coisa (lá se tinha ido o meu estado zen, do "ah e tal estou de férias, num lugar maravilhoso"). Entretanto, acalmei-me e fiz um trabalhinho mental (olhei para a varanda que tinha uma bela vista, pensei nos dias que ia desfrutar naquele sítio lindo e que não é toda a gente que tem oportunidade de o fazer), e lá voltei ao estado zen anterior e neste caso, estado de missão...abrir a mala.
Tive o apoio psicológico e prático, não só do meu namorado mas também dum grupo de amigos por mensagem e tentei todas as formas de abrir a mala quando esquecemos o código...mas nada. Então fomos à receção pedir ajuda...que é como quem diz, pedir uma mala de ferramentas para arrombar a mala lolololol, e explicamos a situação. Por momentos imaginei o rapaz da receção a pensar "estes gajos roubaram uma mala???). Mas ele foi impecável e arranjou-nos umas ferramentas. Sugeriu pedir a um colega para partir a mala, mas eu recusei logo porque a mala era relativamente nova. Voltei ao quarto e lá me pus a dar numa de engenheira de malas, mais parecida com uma ladra de cofres...
Ao fim de uma hora nisto...nada, mala fechada e bem fechada.
Voltei à receção com a mala e perguntei por uma loja de malas onde houvesse alguém que soubesse abrir aquelas malas ou desencravar o código. O rapaz ficou a olhar pra mim com um ar de ("loja de malas, aqui??? lol") e disse que não, mas que havia um chaveiro e que ele nos poderia ajudar (chaveiro: loja de chaves e o funcionário que lá trabalha). Fomos procurar o sítio mas estava fechado. Entrei na loja do lado e perguntei a que horas abria o chaveiro, ao que me responderam que só abriria às 16h mas que batesse à porta ao lado que seria a casa do senhor e podia estar alguém para ajudar. Assim fiz e consegui o contacto do telemóvel do senhor.  
Voltei à pousada e pedi para ligarem para o meu suposto "salvador". Ligaram e o senhor disponibilizou-se a ir ter à pousada de imediato, portanto antes das 16h (hora em que supostamente regressava do sitio onde estava), se nós lhe pagássemos a gasolina. Eu aceitei logo, até porque não seria caro. Não tínhamos dinheiro na carteira e voltamos à vila, desta vez para procurar multibancos.
Quando regressamos à pousada, iupiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii!!!!!!!!!!!!, problema resolvido!!! O chaveiro já tinha chegado e já tinha desintegrado literalmente a parte da mala que tem o código, e passou-nos aquilo para a mão com cara de "dever cumprido" e disse "podem levar isto a uma loja de malas que voltam a pôr como estava!!!" Boa, fiquei super feliz porque dava para arranjar a mala.
Voltei ao quarto depois de agradecer 500 vezes a toda a gente, e pagar ao senhor 100 reais (20 euros). Paguei mais do que ele pediu porque era barato e porque estava verdadeiramente agradecida!!!! Abri a mala e........................................................................................................ o choque, o espanto, a vontade de se jogar pro chão a rir ou a chorar, o terror, o medo, a vontade de gritar...A MALA NÃO ERA A MINHA!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Era certamente a mala de um senhor! "Meu Deus, acabei de arrombar uma mala de outra pessoa!!!!!!!" Bem, ficaria aqui muito tempo, a tentar descrever o que senti, mas demoraria muito tempo e isto já vai muito longo. Só digo que mantive uma calma impressionante, talvez influenciada pelo cansaço e pela resignação.
O meu namorado ligou para o aeroporto a perguntar a que horas abria o balcão da TAP, e eu contactei a TAP via Messenger do Facebook. O balcão, em condições normais, só abriria às 22h. No entanto, devido à confusão da viagem do dia anterior, tinham antecipado a viagem do dia seguinte e  abriria às 16h (lembram-se de vos dizer que era sortuda?? Sim, no meio disto tudo, ainda tive sorte!!! Blessed!).
Após mais uma viagem de carro de 1h40m, chegamos ao aeroporto e esperamos pela nossa vez no balcão. Entretanto, já tínhamos conseguido vislumbrar A MINHA ADORADA E QUERIDA MALA arrumadinha num cantinho. Entregamos a mala errada e recebemos a minha. Não houve confusões nem questões (Blessed). E sim, abri a mala antes de sair do aeroporto. No dia anterior, bastaria ter lido a etiqueta da mala com o meu nome, (coisa que faço quase sempre, sublinhe-se!!!!!).
De volta à pousada (mais 1h40m depois), o alívio era enorme e o dia já ia longo!! Deviam ser umas 18h30m mais ou menos. Quando fui dormir, pensei que era mentira!!
Espero que tenham gostado e se divertido.
Beijinhooooooossssss
PS1: Quem teve oportunidade de acompanhar a história em direto, (neste caso os meus amigos com quem fui falando pelo watsapp) ainda foi mais hilariante, porque quando contei a história a outras pessoas posteriormente, elas percebiam logo que não era a minha mala quando chegava à parte do "tentei abrir com vários códigos e não consegui". Provavelmente, aconteceu-vos o mesmo.
PS2: Este post ficou gigante (sorry), mas fica prometido um post com fotos destas férias, que acabaram por ser maravilhosas. Grateful!!!

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Réveillon a trabalhar? No, thanks!!

Olá minha genteeeee!!!! Happy New Year!!!!!!!!!!!!

Este ano, aliás, no ano passado, o meu horário de Natal no hospital foi muito animador... Além de trabalhar nos dias 24 e 25 de Dezembro, ainda fui presenteada com a noite de Fim de Ano, a noite de réveillon!! Xarammmm!!! Vai buscar!!!!

Para quem é enfermeiro, não é nada de extraordinário nem surpreendente, apesar de nalguns sítios, se espalhar o mal pelas aldeias de outra forma!! Adiante...
Quando vi o horário, confesso que não fiquei surpreendida até porque já estava à espera. Já tinha dito várias vezes à minha mãe... "Vai-te preparando psicologicamente, que este ano cheira-me que vou fazer a noite de fim de ano!!" Sim, porque eu é que ia trabalhar, mas ela também iria sofrer com a minha ausência!! Mãe sofre! (e o meu olfato não me falhou, apesar da rinite alérgica!! Ahahahahah)
Ora bem, na realidade, eu sou uma grande sortuda a meio disto tudo! E porquê? Perguntam vocês... Porque, em 11 anos de trabalho como enfermeira, só este ano é que me calhou esta rifa! Rifa esta, que ninguém quer o brinde.

Na verdade, não saio nesta noite, não vou para nenhum hotel ou outro sítio que exija idas ao cabeleireiro, maquilhagem...ou ao shopping no dia 30 de Dezembro à noite, com as portas quase a fechar, e a ouvir o aviso "Caros clientes, o shopping fecha dentro de 15 minutos", à procura do vestido ideal que afinal já está algures no armário (sim, eu já fiz isto, "shame on me").
Mas não é por não sair nesta noite para nenhum sítio pomposo, que fico feliz por ir trabalhar!! Antes pelo contrário!!

Costumo passar a tarde em casa dos meus pais, a ajudar a minha mãe na cozinha, porque fazemos jantar para amigos e familiares e depois assistimos juntos ao "fogo" (mais corretamente chamado espetáculo pirotécnico). Ainda pra mais, a vista da casa dos meus pais é maravilhosa. Podia dizer muitas mais coisas, a animação que é a contagem decrescente, os gritos de alegria, os beijos e abraços, as cantorias, os pulos, as lágrimas (ai as lágrimas que correm naquela varanda, de alegria, tristeza, nostalgia...), as selfies, os foguetes que cada um leva e faz explodir nos momentos que antecedem a meia-noite, etc,etc,etc. Somos muito efusivos naquela varanda e vivemos tudo com muita intensidade!!

Desde que soube que ia fazer esta noite no hospital, encarei a notícia com naturalidade e algum sentido de humor. Até me ponha no gozo com a minha mãe, a dizer-lhe que ela ia chorar baba e ranho sem mim, etc. E os dias foram passando, e eu continuava "na boa" em relação a esse assunto.

Chegou "o dia" e, primeiro não queria sair da cama (mas isso até é habitual ;P), almocei super tarde, depois fui ter à casa da minha mãe, e sentia uma nostalgia (que é habitual neste dia) mas além disso, alguma tristeza. Fomos comprar pão todos juntos, para manter a tradição o máximo possível e depois lá fui para a cozinha ajudar a minha mãe (desta vez não era preciso grande coisa pois pedimos comida feita num take-away). Estava eu a lavar alfaces para a salada, e de repente comecei a chorar sem parar. Comecei a sentir uma tristeza a tomar conta de mim!! Lá fui mimada pela minha mamã e acalmei-me.
Depois, durante o jantar (que ainda por cima ainda não tinham chegado todos), senti-me mesmo triste a pensar que dali a nada ia embora para só voltar no dia a seguir. E não conseguia parar de pensar no que ia perder.
Quando foi para ir embora, bem tentei, mas foi a choradeira total. Parecia que ia trabalhar para uma mina em risco de desabar, durante meses a fio. E então quando fui despedir-me da minha sobrinha que estava a ver TV, então aí, custou-me muito com ela a perguntar "Vais onde?" e depois também começou a chorar. E eu pensei, "É isto que sentem os meus colegas que têm filhos quando vão fazer noite ou trabalhar em dias festivos?? Não quero sentir isto nunca mais!!". E até deve ser pior...porque ser mãe é outro nível!!! Depois ainda me cruzei com a minha prima que tinha feito tarde e vinha a chorar. Enfm...tudo muito animado.
E pronto, fui o caminho todo a choramingar e lá cheguei ao trabalho com o melhor sorriso que consegui e pronta para tudo. A noite foi calma, (thanks God) e deu para comer, conviver e trabalhar um bocadinho.

Algumas pessoas podem perguntar se quando eu tirei curso, não sabia que estaria sujeita a estas situações. Claro que sabia, como é obvio, mas isso não torna a situação mais fácil ou normal!! Custa sempre!!

PS: Toda a gente me dizia que ia custar, mas que se tivesse oportunidade de ir ao terraço do hospital ver "o fogo", seria absolutamente extraordinário e inesquecível pela vista de 360º. Sim, a vista é boa, mas a da casa da minha mãe, é MUITO MELHOR!!!!


Passagem de ano de 2015/2016


Eu sou a Rubina, e este é o meu blog!!!! ;))

Hellooooooo minha gente!!! Cá estou eu aqui, neste espaço virtual, para o mundo e arredores!
Como dizia o outro, "este é o primeiro dia do resto da tua vida", que é como quem diz, depois de criar o meu blog, nunca mais serei a mesma até porque isto é mais ou menos como ter um animal de estimação...é preciso dar tempo, atenção e carinho para que ele viva muitos anos e feliz.
Sempre quis ter um "cantinho" para extravasar sem ser a cantar no duche ou a apitar no trânsito. 
Aqui, neste pequeno grande espaço, vou exprimir emoções, partilhar ideias e experiências e de vez em quando, dizer aquilo que me der na real gana porque o blog é meu e quem manda aqui sou eu. Ahahahahahahah
Eu espero que quem tiver pachorra para seguir o meu blogue, se sinta entretido e possa esquecer o stress do dia a dia. Os blogs que eu sigo servem para isso mesmo, distrair, sonhar, inspirar, animar e divagar um bocadinho. 
Sou enfermeira, mas não pretendo que isto seja um blog sobre enfermagem, até porque isso já preenche grande parte da minha vida e não é certamente a parte mais animadora da mesma. 
Sou madeirense e vivo nesta Pérola do Atlântico (que sorteeee!!!!).
Adoro moda, viajar, rir, falar, cantar, conviver, ler, escrever e espalhar alegria. Tenho dias maus como toda a gente, mas de uma maneira geral, sou alegre e bem disposta (ou pelo menos é o que dizem lol).
E por hoje é tudo, que isto não pode ser tudo duma vez senão perde a piada.

Fiquem bem, e até breve!! E FELIIIIIZ ANOOOOO NOVOOOOOO!!!!!
(Imaginem fogo de artifício e chuva de champanhe)


Passagem de ano 2017/2018 

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